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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Um aborto a Portugal.




Muito recentemente em Portugal o problema do aborto veio ao de cima, ao que parece fruto de um complexo dito de “inferioridade” em relação ao desenvolvimento de outros países, por parte do governo. Nesta situação houve um referendo que foi criado para responder ao problema dos abortos clandestinos: a liberalização do aborto em Portugal. Ganhou o sim para que este lei avançasse com pouco mais de 50% do votos, e é desta realidade que surge o problema do qual eu irei escrever na minha tese: devia esta lei ter sido aprovada?
Para mim esta lei nunca devia ter sido aprovada, nem sequer posta em causa! O feto que está dentro da mulher para mim tem vida e essa segundo a lei não pode ser retirada por ninguém, pois é crime. Mesmo que não pensem que é uma vida, é o futuro de uma . Um aborto vem impossibilitar que mais um bebé se venha a espantar com a beleza do nosso mundo, que este venha a crescer como nós crescemos, que este venha brincar como nós brincamos, que este chore como nós choramos nos momentos mais tristes , que este sorria como nós sorrimos quando estamos felizes. Vem impossibilitar o realizar de toda uma vida, desrespeitando liberdade individual de um ser.
De seguida irei apresentar os argumentos do sim e os meus contra-argumentos. Para o sim a favor desta lei, um feto no ventre materno ainda não é uma ser humano, é uma massa e por isso pode ser aniquilado. Pois é importante dizer em relação a isso que toda a comunidade científica é unânime em declarar o contrário: embrião já é um Ser Humano com letra grande. Para o sim há que defender o direito da mulher. O problema é que um direito, numa sociedade democrática, termina onde começa o do outro. Caso contrário, deixa de ser um direito para ser usurpação ou tirania (qualquer pessoa que rouba ou mata, fá-lo porque acha que tem o direito de o fazer). Os apoiantes da legalização desta a lei defendem-se afirmando que a mulher tem direitos sobre si. Mas esqueceram-se que tem também sobre o seu filho: de cuidar, alimentar, educar, etc.; mas nunca de o matar.
Outro dos argumentos do sim é que é uma vergonha as mulheres serem penalizadas. Há que mudar a lei. A questão aqui é a da despenalização pode ser tratada sem a liberalização. No entanto, a actual lei não tem como objectivo penalizar, mas dissuadir a prática do aborto. Nº de pessoas penalizadas em Portugal por abortar: 0 (zero!). Com a liberalização é que vai haver aprisionamento para todas as mulheres que o praticarem depois das 10 semanas.
Outro dos argumentos do sim é que a liberalização vem acabar com aborto clandestino, sem condições e acabam assim também os males para a mulher. Mas de acordo com o registo do National Center for Health Statistics, a legalização do aborto não trouxe redução de abortos clandestinos. A mãe continua a ter danos. Mesmo em estabelecimentos legalmente autorizados, o risco de lesão física para a mãe é muito grande. As lesões emocionais e psicológicas são gritantes e duram por toda a vida...
Com a liberalização soluciona-se o problema de mães sem condições, crianças maltratadas e com fome para os que defendem esta lei. Só que nunca se resolveu um problema com outro ainda maior. Com a liberalização do aborto, o problema da falta de condições agrava-se porque o Estado, assumindo ajuda nos abortos, demite-se de outro tipo de ajudas sociais.
Ninguém aborta de ânimo leve, leviana e irresponsavelmente para os apoiantes da legalização do aborto: a esmagadora maioria de mulheres que têm gravidez indesejada, obtiveram a gravidez por completa irresponsabilidade. Agora para abortar já têm responsabilidade? Se há mães que matam filhos depois de nascerem, de formas tão bárbaras e insensíveis, como não usarão (essas mulheres e tantas outras) de irresponsabilidade e leviandade para com bebés que ainda não nasceram? Quem põe a cabeça na areia é a avestruz...
A lei de Portugal referente ao aborto no passado, era para estas pessoas retrógrada e precisava por isso de acompanhar a modernidade dos outros países da UE, pois para o sim esta era um sinal de inferioridade mental. Só que os Países onde o aborto é legal, estão agora a ponderar a mudança da lei, pois reconhecem a destruição e devastação que tem causado na sociedade e vida das pessoas. França é o exemplo mais flagrante.
Para concluir parece-me óbvio que esta lei é contra a própria essência do homem e que portanto ao votar no sim uma pessoa está a ir contra a sua natureza, mas isto é para mim e para todos os que são contra esta lei , que de resto devemos ser uns retrógradas e um conjunto de pessoas à parte que não quis ir atrás da maré , do oceano simplista , influenciada pela lua dos mais egoístas. Não seria melhor apostar no desenvolvimento de órgãos para ajudar as mães que tem dificuldade e assim possibilitar um apoio educacional e financeiro a estas, para que tenham condições para criar um bebé? Não! Deve sair muito mais caro ao Estado do que oferecer às mulheres a possibilidade do simples acto de matarem os seus bebés nas maternidades do aborto e de matarem por consequência o seu estado psicológico saudável. Agora imaginem se a vossa mãe tivesse feito um aborto de vocês, o que teria acontecido?
Não estavam a ler este texto.






(Alguns argumentos foram tirados de um site da autoria de Hugo Pinto)

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